Poderíamos ser livres, mas inventámos os deuses na esperança de que eles nos viessem explicar a eternidade. Ficámos, assim, presos a dois mistérios:
o primeiro – os deuses - a quem rogamos pragas ingratamente;
o segundo – a eternidade – de que os deuses se servem para nos mostrar a nossa ingratidão.
E nunca mais fomos verdadeiramente livres.
Somos druidas fabricando incansavelmente o ouro da nossa improbabilidade.
Por mim, creio neste fado.
M.
1 comentário:
também eu , na Natália, no Virgílio, e na Ana Moura de quem gosto especialmente, e até já a postei na minha janela, em Janeiro ou Fevereiro...
Grato pelo momento !
abraço
________ JRMARTo
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