12.4.09

Chá de poejo e abelha maia


ele foram as amêndoas, o cabrito assado, mais o leite creme, o chouriço e o caldo verde, o abacaxi e os morangos e mais não sei que mais, por esta ordem ou outra e outra. E todos juntos e a algazarra e como cresceram os piquenos, que elegante que estás, olha engordaste um bocadinho mas fica-te bem. e a vossa casa, está a andar? agora é mais difícil, não é, para os empréstimos, quero dizer. ai já não posso comer o arroz doce, o que calhava agora era um cafezinho, mas porque não vamos tomá-lo lá fora, até está sol, podiamos ir. mas onde, mas onde, hoje deve estar tudo fechado.

E foram. Ao Dolce Vita. Ao centro comercial. Fizeram a digestão a ver as montras e a dar fé dos preços, sem poderem entrar. Três horas depois era hora da janta, que já fazia escuro. Não vai mais um copito? Agora só um chá de poejo. Qual quê, o meu Tónio há-de querer ao menos uma sopa. Bem, vamos lá então. Vemo-nos na vindima?

Despediram-se à saída, embalados pelo som da máquina oscilante que cantava a abelha maia, dando tréguas às mães cansadas e aos piquenos descontentes com as lojas fechadas. Antes de irem todos pra casa. Ressuscitados.
Sem beijar o Menino, que parece que a ASAE já se passeia por aquelas bandas.

M.

1 comentário:

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

Chá de poejo é óptimo , e cação com poejo , ou outros peixes de mar e rio ! :)
Isso é que foi uma Páscoa ! Desculpe lá a intromissão !
Cordialmente

__________ JRMarto